sexta-feira, 25 de setembro de 2015

Conceito Histórico e Religioso Malaquias


Com resultado da atividade profética de Ageu e Zacarias Zorobabel conseguiu terminar a reconstrução do templo por volta de 515 aC e dar início a adoração ao Senhor. 

O novo templo foi dedicado a Deus em meio a grande regozijo e as festas do Senhor foram celebradas (Esd 6:16-22) nada mais se sabe a respeito da comunidade judaica ao sétimo ano do reinado de Artaxerxes (458Ac).

A dura repreensão de Malaquias a corrupção moral e espiritual aos nossos dias como uma tremenda advertência necessária.  O livro de Malaquias exibe uma habilidade poética maior do que a de Ageu.  

Uma mensagem a uma nação inteira, seu amor para com eles e a gratidão deles, o povo pergunta de uma maneira insolente acerca do amor de Jeová para com eles, evidentemente pensando nas suas aflições anteriores, mas esquecendo-se que eram os castigos do todo poderoso que visavam purifica-los como uma prova do seu amor para com a nação, o Senhor refere-se a eleição gratuita de seu pai Jacó e a rejeição de seu irmão. Edon está rejeitado por Deus e será desolado para sempre, mas Israel escolhido perpetuamente, viverá para ser a desolação de Edon e glorificará a graça e o amor de Deus ( Ml 4:5).

O hábil uso de perguntas de que se serve Malaquias faz-nos lembrar a técnica utilizada por Habacuque em que uma breve profecia quase duzentos anos antes, Habacuque dirigiu uma serie de perguntas a Deus, e o Senhor respondeu uma por uma. Em Malaquias o método interrogatório vai mais além.

Também marcam o estilo do livro as repetições de palavras e de figuras de linguagem aparecem 20 vezes dentro dos 55 versículos, a expressão diz o Senhor dos Exercícios, variações desta mesma expressão fortalecem a asserção do profeta de que ele proferia a verdadeira Palavra de Deus.
A grandeza do nome de Deus (1,5,11,14:24) é posta em contraste com a falta de respeito que o povo tinha por ele (1:6,12:2, 13:14). Deus buscava aqueles que temessem e essa ideia é reiterada ao longo de todo o livro (1:6,11,142,5, 3:5,16, 4:2). Aqueles que verdadeiramente o temem, Deus garantiria a gloria futura, mas o juízo aguardava aqueles que negavam, e negligenciava os  seus conselhos. Outro contraste que se reitera é a existente entre o amor e o ódio, 
Deus provou seu amor por Israel (1:2) e iria continuar a amar o seu povo (3:17) embora Israel tivesse envolvido em profanações do santuário de Deus (1:12-13) e em aleivosas ações contra elas (2:10-11) Deus desejava abençoar abundantemente o seu povo (2:2, 3:10) mas o seu comportamento inconstante forçava a amaldiçoa-la repetidamente (1:14,2:2).
Algumas vezes Malaquias usa uma figura de retórica e logo a desenvolve uma passagem mais adiante. A imagem nascente do sol (1:11) transforma-se num sol de justiça em (4:2) da mesma maneira o fogo de ourives (3:2) liga-se a expressão arde como fornalha (4:1) estas são figuras apropriadas  que servem a expressão franca e poderosa deste profeta do Senhor.
Principal Preocupação na Profecia
Profetiza um século depois dos profetas Ageu e Zacarias, o grande proposito de Malaquias consistia em restaurar a comunhão dos judaístas com o Senhor, a preocupação dominante de Malaquias era que os judeus   reconhecessem as prioridades espirituais.
Os membros leigos da teocracia haviam sucumbido em grande escala, a indiferença, a falta de zelo, ao mesmo tempo em que indivíduos menos responsáveis haviam caído a um nível tão baixo a ponto de escarnecerem do culto com suas atitudes lassas (Ml 1:14, 3:7-12). Os casamentos mistos com mulheres pagãs também contribuíam para crianças desse clima de indiferença, paralelamente a indulgencia, diante de ritos religiosos pagãs, isto tudo resultou com o adultério, o perjúrio e a opressão aos pobres tornaram-se generalizados (Ml 3:5). Devido as muitas objeções que tinham sido levantadas contra a abordagem ao problema do mal, Malaquias sentiu ser necessário enfatizar o fato de que a iniquidade jamais haveria de passar sem punição.
O Senhor pois, caminha-se não descarregando imediatamente a sua ira, é o que diz por exemplo em (Ml 3:6), Porque eu o Senhor, não mudo por isso, vós o filhos de Jacó não sois consumidos. Em todo tempo, momento e lugar o Senhor demonstra o sua misericórdia através do seu amor eterno. 







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