sábado, 26 de setembro de 2015

Contexto Histórico Zacaria

Zacarias começa a exercer seu ministério dois meses depois   do profeta Ageu ter iniciado o seu, no segundo reinado de Dário (521-485aC)  0u seja no ano 520aC  desconhece-se a duração do seu ministério, seu livro contém três notações de  tempo (1:1, 1:7, 7:1).
Seu ministério como o de Ageu foi de estimular o restante que voltou para reconstruir o templo e nutrir a esperança da vitória sobre todo e qualquer inimigo o alcance do ministério de Zacarias vai muito além do que de Ageu.
A primeira mensagem profética de Zacarias veio no segundo ano do reinado de Dário. A designação de uma profecia segundo o reinado de um monarca gentil mostra com clareza que os tempos do gentios (iniciados no reinado de Nabucodonosor) já haviam começado e estavam em progresso (Luc 21:24) a exortação ao arrependimento contida nos versículos (1-6) talvez tenha sido entregue perante todo o povo.
As Palavras e o estatuto de Deus cumpriram-se ao pé da letra conforme testificaram os que foram testemunhas do cumprimento.
Os profetas e os pais são igualmente mortais em centrais com a imorredoura imperecível palavra de Deus, o auxilio havia vindicado a verdade da mensagem dos profetas anteriores ao auxilio e agora era a vez dos contemporâneos de Zacarias de aprenderem as lições da história e seguirem ao Senhor implicitamente.
Principal Preocupação na Profecia
Zacarias situava a cena   da redenção final da humanidade deste mundo, embora continua com a presente ordem histórica   mundial, a nova ordem teocrática haverá de ser diferente da atual, porquanto a malignidade, as más ações e os sofrimentos então ter-se a tornado coisa do passado esse estado de graça futura além disso   será inaugurado por meio da pessoa do Messias, que de fato haverá estabelecer o seu governo naquele novo reino futuro. Zacarias via o palco real da história no processo da purificação espiritual de Jerusalém   de todo pecado com a restauração da comunidade teocrática, quando então passará haver paz e prosperidade permanente. Essa prospectiva profética e apocalíptica é bem confirmada no Antigo Testamento nada contendo que não seja legítimo e perfeitamente comum.
(1:1-6)  A introdução é chamada ao arrependimento, onde o profeta estabeleceu a sua identidade e apelo aos judeus  repatriados  para que voltasse ao Senhor  de todo o coração.
Primeira visão: mostra quatro cavaleiros cuja tarefa era percorrer a terra e dar notícias sobre as condições existentes pelo mundo ao anjo do Senhor.
Segunda visão: deve ser vinculada a terceira, e na qual Zacarias via quatro chifres, símbolos de poderes estrangeiros que haviam destruídos os israelitas como nação.
Terceira visão: que deve ser interpretada em conjunto com a segunda, é dada a promessa de uma grande prosperidade futura para Jerusalém.
Quarta visão: deve ser entendida em parceria com a quinta mostra o sumo sacerdote Josué vestida em vestes imundas e sujeitas as tentações de satanás.
A dispensação de Israel foi realizada em fúria tão satânica que segundo indica a palavra, ninguém poderia levantar a cabeça, isso mostra com clareza a condição prostrada de Israel e os danos sofridos nas mãos dos inimigos. Seria bom que o mundo aprendesse a lição de que tais atitudes não passam despercebidas aos olhos de Deus. Ele ainda está alerta aos interesses de Israel.
Morar sem muros fala de paz, segurança (ISam 6:18 Est 9:19 Ez 38-39) onde o inimigo busca auferir vantagens desta condição, tal aumento da população conforme aqui predito, não resultaria do retorno de um grande número de judeus da Babilônia, pois, o profeta esta contemplando um futuro   distante.
Embora, sem muros concretos para protege-los de seus inimigos, Jerusalém não ficará sem muro protetor, o Senhor promete que Ele próprio será proteção ao redor dela e glória no meio dela.
O tema da visão: é a reconstrução e o repovoamento de Jerusalém, reafirmando as palavras será o estabelecimento de Jerusalém na terra como a cidade de habitação de Deus, esse será um dia bem aventurado para Israel e para toda terra. Louvado seja Deus!

Os profetas Ageu, Malaquias e Zacarias, tendo eles os mesmos objetivos; fazer a vontade do Senhor, tiveram grandes êxitos. Pois a dura repreensão, a corrupção moral e espiritual  ecoa em nossos dias  como uma tremenda advertência  necessária.



sexta-feira, 25 de setembro de 2015

Conceito Histórico e Religioso Malaquias


Com resultado da atividade profética de Ageu e Zacarias Zorobabel conseguiu terminar a reconstrução do templo por volta de 515 aC e dar início a adoração ao Senhor. 

O novo templo foi dedicado a Deus em meio a grande regozijo e as festas do Senhor foram celebradas (Esd 6:16-22) nada mais se sabe a respeito da comunidade judaica ao sétimo ano do reinado de Artaxerxes (458Ac).

A dura repreensão de Malaquias a corrupção moral e espiritual aos nossos dias como uma tremenda advertência necessária.  O livro de Malaquias exibe uma habilidade poética maior do que a de Ageu.  

Uma mensagem a uma nação inteira, seu amor para com eles e a gratidão deles, o povo pergunta de uma maneira insolente acerca do amor de Jeová para com eles, evidentemente pensando nas suas aflições anteriores, mas esquecendo-se que eram os castigos do todo poderoso que visavam purifica-los como uma prova do seu amor para com a nação, o Senhor refere-se a eleição gratuita de seu pai Jacó e a rejeição de seu irmão. Edon está rejeitado por Deus e será desolado para sempre, mas Israel escolhido perpetuamente, viverá para ser a desolação de Edon e glorificará a graça e o amor de Deus ( Ml 4:5).

O hábil uso de perguntas de que se serve Malaquias faz-nos lembrar a técnica utilizada por Habacuque em que uma breve profecia quase duzentos anos antes, Habacuque dirigiu uma serie de perguntas a Deus, e o Senhor respondeu uma por uma. Em Malaquias o método interrogatório vai mais além.

Também marcam o estilo do livro as repetições de palavras e de figuras de linguagem aparecem 20 vezes dentro dos 55 versículos, a expressão diz o Senhor dos Exercícios, variações desta mesma expressão fortalecem a asserção do profeta de que ele proferia a verdadeira Palavra de Deus.
A grandeza do nome de Deus (1,5,11,14:24) é posta em contraste com a falta de respeito que o povo tinha por ele (1:6,12:2, 13:14). Deus buscava aqueles que temessem e essa ideia é reiterada ao longo de todo o livro (1:6,11,142,5, 3:5,16, 4:2). Aqueles que verdadeiramente o temem, Deus garantiria a gloria futura, mas o juízo aguardava aqueles que negavam, e negligenciava os  seus conselhos. Outro contraste que se reitera é a existente entre o amor e o ódio, 
Deus provou seu amor por Israel (1:2) e iria continuar a amar o seu povo (3:17) embora Israel tivesse envolvido em profanações do santuário de Deus (1:12-13) e em aleivosas ações contra elas (2:10-11) Deus desejava abençoar abundantemente o seu povo (2:2, 3:10) mas o seu comportamento inconstante forçava a amaldiçoa-la repetidamente (1:14,2:2).
Algumas vezes Malaquias usa uma figura de retórica e logo a desenvolve uma passagem mais adiante. A imagem nascente do sol (1:11) transforma-se num sol de justiça em (4:2) da mesma maneira o fogo de ourives (3:2) liga-se a expressão arde como fornalha (4:1) estas são figuras apropriadas  que servem a expressão franca e poderosa deste profeta do Senhor.
Principal Preocupação na Profecia
Profetiza um século depois dos profetas Ageu e Zacarias, o grande proposito de Malaquias consistia em restaurar a comunhão dos judaístas com o Senhor, a preocupação dominante de Malaquias era que os judeus   reconhecessem as prioridades espirituais.
Os membros leigos da teocracia haviam sucumbido em grande escala, a indiferença, a falta de zelo, ao mesmo tempo em que indivíduos menos responsáveis haviam caído a um nível tão baixo a ponto de escarnecerem do culto com suas atitudes lassas (Ml 1:14, 3:7-12). Os casamentos mistos com mulheres pagãs também contribuíam para crianças desse clima de indiferença, paralelamente a indulgencia, diante de ritos religiosos pagãs, isto tudo resultou com o adultério, o perjúrio e a opressão aos pobres tornaram-se generalizados (Ml 3:5). Devido as muitas objeções que tinham sido levantadas contra a abordagem ao problema do mal, Malaquias sentiu ser necessário enfatizar o fato de que a iniquidade jamais haveria de passar sem punição.
O Senhor pois, caminha-se não descarregando imediatamente a sua ira, é o que diz por exemplo em (Ml 3:6), Porque eu o Senhor, não mudo por isso, vós o filhos de Jacó não sois consumidos. Em todo tempo, momento e lugar o Senhor demonstra o sua misericórdia através do seu amor eterno. 







quarta-feira, 23 de setembro de 2015

PROFETA AGEU

Eu convido ao amado leitor, para refletirmos um pouco sobre os grandes profetas de Deus, homens de valor que fizeram toda diferença no projeto de Deus para com a humanidade. Eles lutaram até as últimas consequências no objetivo de realizar a vontade do Senhor. Principal  fator reconstrução do templo. Enfim veremos as principais circunstancias políticas e acontecimentos.

Conteúdo Histórico: Profeta Ageu
Quando o exercício da Babilônia terminou a tarefa que lhe fora divinamente dada em 586 aC de destruir Jerusalém e o seu santo templo, o povo judeu enfrentou anos de um cativeiro   que por pouco destruiu a sua nação e a sua religião. Sem o templo que ocupa um lugar  central em toda sua vida, os judeus não mais encontravam   um local onde pudessem reunir-se.
Após a chegada em Jerusalém, todos os esforços se concentraram-na construção do santuário utilizando material e trabalhadores fenícios, como Salomão mesmo tinha feito, o povo conseguiu lançar os fundamentos do templo acerca de dois anos após sua volta (Esdras 3:8-10) uma vez atingida este marco voltou a alegria e ações de graças, foram dadas a Deus porque os judeus estavam certos do que o templo restaurado significaria para todos os dispersos de Israel.
A pressão Persa foi evidentemente levada sobre os que retornavam a Pátria, o que, somando as importações samaritanas frustraram   as esperanças dos judeus de terminarem rapidamente a reconstrução do templo. De 520 a 536   a obra parou, e os judeus pareciam resignados a atuação.

Principal Preocupação na Profecia
Responsabilidade da proclamação da mensagem de Deus a respeito do templo. Apoio a construção do templo   encorajamento e despertamento  do povo.
Profeta Ageu
Rei Dário sobe ao trono da Pérsia   em 522 aC  e indicou Zorobabel neto de Joaquim, rei de Judá  (I Cro3:17-19)  para governador da recém- constituída Província de Judá sexto mês Jeozadaque como sacerdote ao tempo da invasão Babilônica (ICro 6:17).
O profeta data todas as suas mensagens caindo a primeira no segundo ano, no sexto mês, no primeiro dia do mês era a lua nova quando todo o povo reunia para a adoração a ocasião era apropriada para a declaração da mensagem de Ageu.
Em 586 aC o templo foi destruído  por Nabucodonosor no segundo ano do sexto mês, Ageu começa censurando a indiferença do povo ele expõe a desculpa  que apresentavam para não reconstruir a casa do Senhor, estavam eles frios e calculistas e cada vez mais encontrando dificuldades nas coisas do Senhor a obra ficou interrompida durante quinze anos, mas o Senhor fala com o povo  através do profeta Ageu  dando oportunidade para o arrependimento e colocar assim  primazia na obra de Deus  que somente poderá parar  no último dia, no entanto tudo que faziam eram movidos por interesses egoístas, casas revestidas indicam que eram apaineladas  um sinal de luxo pois exigia a exportação de madeira  altamente dispendiosos esta casa.
Observamos que o profeta Ageu entrega a mensagem de Deus para o povo, era palavra de estimulo, que o Senhor seria com eles, mensagem breve, mas portadora de tudo que era necessário para aquela hora ou qualquer outra época. A promessa indica que o arrependimento deles foram   autênticos diante da promessa confortadora de Deus.
Eles haviam desviados do quadro as coisas importantíssimas, o problema não era apenas uma edificação ou estrutura física pois tudo girava em torno da questão do culto prestado ao Senhor.
Quem sai dos planos de Deus sem sombra de dúvida praticamente está assinando a sua própria sentença. Israel sofreu duras consequências  por ter desobedecido a Deus.
O Senhor exortou Israel por causa do seu pecado, posso afirmar categoricamente que felizes são aqueles que ouve a voz de Deus e as pratica.
O Senhor exortou dizendo que eles semeiam generosamente mas colhiam pouco, comiam mas nunca ficavam satisfeitos (Lv 26t:26 Os 4:10; Mq 6:14 bebiam mas não tinham suficiente, vestiam-se mas não se aqueciam e recebiam o salário mas logo eram gastos, eles eram cegos aos problemas envolvidos, por causa do pecado por negligenciar a obra de Deus, na busca de lucro material, nada que faziam parecia viável, caminhavam de um lado e outro sem saber para onde ir. Tudo que fazia dava errado, suas necessidades eram tão dispendiosas que os salários não davam para cobrir os gastos. Tudo isto foi o preço da desobediência, pois o Senhor estava descontente com a situação de abandono de sua casa e por certo nenhuma gloria havia recebido por causa da desobediência e do desinteresse do povo.
Para que o nome do  Senhor fosse glorificado  seria necessário que eles mesmos subissem  aos montes a qualquer área  madeireira e buscar madeira  para edificar  casa do Senhor.
O Senhor deixou claro de que maneira Ele podia ser glorificado, o Talmude Babilônico diziam que faltavam cinco elementos no templo de Zorobabel, as quais estavam presentes no templo de Salomão a Arca da Aliança, o Fogo Sagrado, a Glória do Shiahá, o Espirito de Profecia, o Espirito Santo, o Urin e o Temin.  Deus promete que a sua benção estará presente.
Diante de tantos pecados, Deus irou-se, o Senhor trouxe sobre a terra e sobre os montes a seca, o azeite, todo o produto da terra e todo o trabalho do homem e do gado, enfim, os cereais o vinho e o azeite eram as principais colheitas da terra (Deut. 11:14, 18:4).

Restauração de Israel
O vigésimo primeiro dia do sétimo mês era o sétimo dia da festa  dos tabernáculos Lv 23: 39-44) normalmente uma ocasião alegre de gratidão pela colheita.
Começou a reconstrução do templo, o povo está desanimado, acomodado diante de tal tarefa, mas o Senhor o despertou, foram reunidos todos materiais e ferramentas necessárias.
O próprio Senhor traça um contraste entre o templo de Salomão e o que está em processo de construção.

Ageu era idoso quando profetizou, era homem de fé e temente a Deus, jamais houve quem profetizasse em tempo mais crítico.  Foi movido por Deus para despertar a consciência do povo que outrora estava  tão disperso e  desobediente, estava repreendendo e estimulando o povo  a reconstruir do templo, pela graça de Deus conseguiu remover o povo, os judeus prosseguiram  a reedificação  do templo no mesmo ano  520 aC  foram relançados  os alicerces, quatro anos depois, no sexto ano  do reinado de Dário  o templo foi construído e conservado.

terça-feira, 22 de setembro de 2015

A Manifestação da graça da Salvação

Os discípulos de Cristo, homens que tiveram maiores probabilidades de crê em Sua ressurreição, conhecendo eles todas as profecias   narradas na lei de Moises, Profetas, Salmos e proferidas até mesmo pelo próprio Cristo. Logo na primeira instancia ouviram este fato através de terceiros, não creram, e por causa da tamanha incredulidade, Jesus apareceu diante deles em pessoa dando-lhes a oportunidade de ser apalpado. A partir de então eles próprios encarregaram de espalhar esta notícia   com muita precisão. Pois a ressurreição de Cristo tornou o fundamento principal do cristianismo. Infelizmente ainda hoje muitos que admitem a necessidade da morte de Cristo para remissão dos nossos pecados, negam a importância de sua ressurreição corporal. Mas vimos porem que a importância vital da ressurreição de Cristo fica evidenciado pela conexão desta doutrina com o cristianismo em I Co 15:12-19 vimos que Paulo mostra que tudo depende da ressurreição corporal de Cristo, pois este é um ato sobrenatural de Deus na história da humanidade.
Pela graça de Deus aprendemos que a morte de Jesus Cristo e sua posterior ressurreição dentre os mortos é a doutrina central da Teologia Cristã.
Pela graça Paulo nos deixou bem claro a importância desse evento, porque se Jesus não ressuscitou logo toda fé cristã seria errônea, a pregação não teria sentido. Se Cristo não tivesse ressurgido dentre os mortos nós seriamos infelizes, sem perspectiva de vida eterna.
Pela graça fomos comparados por Cristo como os bens aventurados porque não tivemos o privilégio de vê-lo mas sentimos, cremos que Ele morreu na cruz, ressuscitou, nos perdoou, nos justificou e adotou-nos como filhos. Mudou a nossa história cumprindo assim a promessa de Deus pelo seu infinito amor.